Com investimento de R$ 1,3 mi, Laboratório Central do Estado será ampliado e modernizado.

A Bahia vai investir na ampliação e modernização do Laboratório Central de Saúde Pública Professor Gonçalo Moniz (Lacen-BA). A unidade é vinculada a Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), e é referência para diagnóstico laboratorial das doenças de notificação compulsória de interesse para a Saúde Pública. O investimento total será de cerca de R$ 1,3 milhão. A previsão da pasta é de que as obras sejam concluídas em 60 dias.
Secretário de Saúde da Bahia, Fábio Vilas-Boas destaca que os investimentos tem como objetivos a elevação do laboratório para o nível de biossegurança 3, o que possibilitará ampliar o leque e a complexidade das análises feitas no Lacen. “Teremos um Lacen requalificado para continuar sendo um dos centros de referência nacional. Temos hoje um dos mais modernos e adequadamente equipados laboratórios de investigação epidemiológica de todo o país e queremos avançar”, afirmou Vilas-Boas.
Um novo equipamento de diagnóstico molecular estará disponível na unidade nas próximas semanas, antes mesmo da entrega da ampliação, o que permitirá a realização de painéis de mais de 20 vírus respiratórios simultaneamente. Com isso, o Lacen passará a ser um dos três únicos laboratórios públicos do país a realizar exames para diagnóstico imediato de vírus respiratórios através deste método (PCR em tempo real multiplex).
O médico infectologista da Vigilância Epidemiológica do Estado, Antônio Bandeira, vê as novidades de modo positivo. “Teremos mais rapidez e precisão nos diagnósticos, o que reflete na qualidade de atendimento ao paciente e na área de saúde como um todo, uma vez que as ações necessárias com os contatos, quando necessárias, serão mais ágeis”.
Com as obras de ampliação, a Coordenação dos Laboratórios de Vigilância Sanitária e Ambiental (Clavisa) ganhará mais espaço, o que segundo a Sesab vai possibilitar mais agilidade nas análises. “Conseguiremos agilizar a entrega de resultados. Tudo que melhora no Lacen reflete diretamente na saúde pública do estado, porque conseguiremos dar uma resposta mais rápidas”, defendeu a diretora do Lacen, Arabela Leal. (BN)

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